24/10/2011

A COPA DO MUNDO É NOSSA.

É evidendente que houve uma pequena frustação, em alguns estados, em relação aos seus papéis na Copa 2014. No Rio Grande Sul (até oitavas de final) e Curitiba (só primeira fase) por terem ficado de fora das principais fases da Copa e no Rio de Janeiro por somente receber a Seleção Brasileira caso ela chegue a grande final. Por mais apaixonados que sejamos por futebol é sempre bom lembrar que a Copa é muito mais do que simples jogos de futebol, muito mais importante do que tudo isso é o legado que esta deixa para o povo brasileiro, para sempre.

Investir em estádios de futebol no nosso país era mais que necessário, nossos estádios eram velhos, desconfortáveis, inseguros, colocavam vidas em risco e eram totalmente obsoletos aos modernos padrões de qualidade internacional. O tamanho do descaso com o torcedor brasileiro, sem grandes investimento por decadas, por si só já justifica os valores e os tamanhos das reformas necessárias para a Copa 2014.

Muitos estádios precisaram ser demolidos e outros reconstruidos em quase a sua totalidade para se adquarem as exigências internacionais. Sim, apenas exigências de padrão internacional, pois a FIFA não exige nada além do que se é praticado nos lugares onde realmente se respeita e se preocupam com a segurança dos torcedores.

Infelizmente no nosso país as reformas de estádios só aconteceram após uma grande tragédia ou para se prepararem para um grande evento, mas isso não é uma caracteristica exclusiva nossa. Já escrevi sobre isso em relação a Itália no post: OS MESMOS PROBLEMAS e até mesmo na Inglaterra não foi diferente, lá as mudanças nos estádios foram motivadas pela Tragédia de Hillsborough, onde 96 pessoas morreram pisoteadas e esmagadas devido a superlotação.

Desta forma vejo a Copa 2014 como um grande fator de transformação que mudará a maneira de como o torcedor Brasileiro passará a ser respeitado e onde, sem dúvida, a segurança passará a ser um tema realmente relevante na gestão de estádios e de arenas do país. Os jogos passarão mas o legado ficará.

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