23/05/2013

POR UMA NOVA CULTURA ESPORTIVA

Desde o fim do ano passado até o presente momento uma discussão tem ganhado destaque no cenário esportivo nacional, a adaptação dos brasileiros as novas arenas esportivas, os benefícios e dificuldades que os frequentadores encontrarão para torcer por seus times.

 Modelos de negócios e custos de obras a parte, tendo em vista que o objetivo desta matéria não é discutir quem deve ficar com a gestão das arenas, é inegável que a construção destas arenas representa um grande avanço para o futebol brasileiro, podendo representar a profissionalização do futebol brasileiro, porém alguns cuidados e observações se fazem necessários para que não descaracterizemos o futebol brasileiro.

Começo por um ponto que talvez seja o mais polêmico hoje em dia, o custo dos ingressos e a obrigatoriedade de assentos em todos os setores, muitos dizem que com estas medidas estamos desfigurando o jeito brasileiro de torcer e copiando os europeus, bem como o aumento substancial do valor de tickets representa a cópia fiel do modelo implementado no Velho Continente.

 Concordo em parte com tal afirmação, porém há que se destacar que poderíamos adotar algumas medidas para equilibrar tal equação proporcionando desenvolvimento econômico e preservação cultural da torcida brasileira. Prática muito comum no festejado futebol alemão é a setorização no interior da arena, que permite aos menos abastados assistir aos jogos num local de preços populares, onde não existem assentos e pode-se ficar em pé, sendo por exemplo este setor o da muralha amarela do Borussia Dortmund no Iduna Park, que encantou o mundo a algumas semanas atrás com seu mosaico em 3D. Com esta simples mudança, poderíamos criar setores atrás dos gols onde os valores seriam inferiores a preservaríamos a cultura de torcer em pé, e, quando a competição não permitir por regulamento este tipo de ação, casos da champions league e competições FIFA os assentos seriam recolocados, o que ocorre no mesmo Iduna Park.

Mesmo nos setores mais luxuosos, os valores poderiam ser inferiores caso os clubes tivessem participação nas receitas de match day e outros eventos esportivos ou não, que a arena abrigar, o que não está acontecendo atualmente, concordo que os clubes brasileiros não tem condições de gerir tais empreendimentos, bem como muitas destas obras foram custeadas com capital privado de construtoras que precisam recuperar seus investimentos. Porém, um modelo de divisão de receitas total iria atender todos os interesses, pois os clubes não iriam depender exclusivamente de bilheteria, e poderiam baratear o custo dos mesmos, tendo em vista que teriam participação em todas as receitas geradas no dia de jogo, como estacionamentos, bares, restaurantes, hospitalidade e etc. Além disso, embora dividindo os lucros com os clubes os gestores teriam casa cheia toda semana, o que garantiria uma arrecadação maior.

*Por Mario Bini

     
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20/05/2013

UM EXÓTICO LEGADO DA GUERRA FRIA

Mmabatho Stadium conta com um dos
mais exóticos projetos arquitetônicos
 Você está habituado a ver por aqui os detalhes e conhecer o que há de mais moderno no universo das arenas esportivas, entretanto desta vez, resolvemos mostrar uma solução (não muito eficaz) para as dificuldades impostas pelas necessidades de um projeto, até então inovador. 

O ano era 1981 e a cidade de Mafikeng, na África do Sul, celebrava a inauguração do Estádio Mmabatho, um dos maiores do país e tido como um dos mais modernos. Sua estrutura peculiar dava um ar imponente e justificava a fama de inovador, mas o que se temia acabou se tornando realidade. Hoje o local é mais conhecido por sua excentricidade do que pela sua eficiência.

O projeto russo tinha conceito de modernidade para a época
 Passados 32 anos a arena esportiva, que basicamente recebe partidas de futebol, segue de pé e em pleno funcionamento. Como era de se imaginar o mesmo não foi utilizado na Copa do Mundo realizado naquele país em 2010 e hoje é considerado um dos mais estranhos estádios do mundo. 

Projetado por arquitetos russos, em plena Guerra Fria, a ideia original era mostrar que esses profissionais estavam a frente de seu tempo e assim mostrar aos sul africanos a qualidade dos serviços desenvolvidos na então União Soviética, e de quebra, fazer uma propaganda do sistema governamental daquela região. 

A arena desde que foi inaugurada tem capacidade para receber 59.000 torcedores, que são distribuídos em diversos setores, identificados por cores, que são arquibancadas em forma de rampas e duas grandes áreas centrais que recebem a maior parte dos fãs.

Apesar de não contar com um formato tradicional, nem ser muito recomendado, o Mmabatho Stadium ganhou fama internacional por ser um dos mais estranhos palcos do esporte mundial. Até hoje existem diversas teorias para a construção em forma de tabuleiro, porém a que mais é aceita e difundida é a de que os arquitetos queriam inovar para mostrar a eficácia soviética. Pode-se dizer que eles realmente conseguiram ser inovadores...

*Por Rodrigo Calvoso






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14/05/2013

PARECE UM PLANETÁRIO MAS É UMA ARENA ESPORTIVA


 Até o dia 19 de maio acontece na Suécia o Campeonato Mundial de Hockey no Gelo e o estádio que sediará a final da competição é uma atração a parte. A Ericsson Globe Arena, situada na cidade de Estocolmo, conta com uma arquitetura peculiar, que chama a atenção mesmo de quem não é apaixonado por esporte.

Como o nome do local diz a arena é em forma de globo e lembra muito um grande planetário. Inaugurado em 1989, hoje a estrutura comporta receber até 16.000 pessoas e oferece uma acústica única para esse tipo de instalação.  Construída para ser uma referência do hockey no gelo, a maior construção esférica do planeta já recebeu também competições de basquete e abriu suas portas para músicos como AC/DC, Shakira, Oasis, Metallica, entre outros.

O local também recebe diversos eventos de grande porte

Além das facilidades de acesso e visão privilegiada de qualquer ponto do interior da arena, o visitante também conta com camarotes executivos, parcerias com hotéis da região, onde pode além de comprar o ingresso online já realizar a reserva do quarto ao mesmo tempo. A Ericsson Globe Arena também oferece estrutura para a realização de eventos corporativos, seminários e festas.

O passeio pelo exterior da arena é uma
das principais atrações da cidade
Se do lado de dentro a Arena oferece serviços comuns a diversas outras espalhadas pelo mundo, no exterior ela disponibiliza um serviço distinto que chama a ainda mais a atenção, a Sky View. Trata-se de uma das principais atrações da cidade, onde o visitante pode fazer um passeio pelo lado de fora do globo, a bordo de uma cabine panorâmica.

Esta cabine, que é uma mistura de trem e roda gigante, atinge 130 metros de altura e consegue levar 16 pessoas simultaneamente, oferecendo uma vista única da belíssima cidade sueca. O tour leva em torno de 30 minutos e é realizado diversas vezes ao longo do dia. Os gestores da arena também oferecem a possibilidade da realização de passeios em grupos e até casamentos no local.  Sem dúvida seria uma bela forma de oficializar uma relação nas alturas!

*Por Rodrigo Calvoso

Artistas de renome já se apresentaram ali

A Globe Arena sediará a final do Mundial
de Hockey no Gelo, no  dia 19 de maior

A arena compõe uma das mais belas vistas de Estocolmo


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07/05/2013

RIO GANHARÁ NOVO ESTÁDIO

O estádio passará a contar com 15.000 lugares

A Associação Atlética Portuguesa (RJ) apresentou na noite de ontem o projeto de ampliação do seu estádio Luso Brasileiro, situado na Ilha do Governador.

No evento os arquitetos mostraram a preocupação de tornar o estádio em uma obra “verde”, onde a água da chuva será reaproveitada e parte da geração de energia será produzida através da captação de energia solar.

Além da ampliação da arena dos atuais 3.500 lugares para 15.000 assentos, o projeto prevê a criação de um hotel, um restaurante panorâmico e um centro de convenções que, de acordo com os responsáveis pelo projeto, atenderão a demanda oriunda do aeroporto internacional e toda a região da Baixada Fluminense.

Segundo a apresentação, a obra será totalmente custeada pelo setor privado, que terá como contrapartida a cessão do direito de uso e administração do hotel, que contará com cerca de 370 quartos, e do centro de convenções para 600 pessoas.

A arena também terá hotel e um centro de convenções 
O anúncio desta empreitada chega em um momento que a cidade do Rio de Janeiro passa por uma grave crise no setor, já que o Engenhão encontra-se interditado, São Januário não suporta receber jogos de duas grandes torcidas e o Maracanã, que ainda não foi inaugurado oficialmente para o público em geral, ainda não tem uma definição clara a respeito de sua administração e valores para utilização. Por isso, todos os representantes do clube estão bastante otimistas com relação ao sucesso do empreendimento.

- Nossa cidade e a Ilha do Governador precisam de empreendimentos dessa magnitude. Tenho certeza que a revitalização do Estádio Luso Brasileiro atenderá toda a demanda reprimida nessa região e servirá de opção para os clubes cariocas, que hoje precisam buscar campos alternativos para jogar. – destacou o presidente do clube, João Rego, que também confirmou que a previsão de conclusão do projeto é de 36 meses e o prazo de captação de recursos é de 6 meses.

Essa não será a primeira vez que o estádio da Portuguesa Carioca será ampliado. Em 2005, quando o Maracanã passou pela reforma do Pan Americano, foi criada ali a Arena Petrobras, que sediou os jogos de Flamengo e Botafogo durante o campeonato brasileiro. Nesta ocasião, mesmo com uma estrutura provisória, a arena se tornou um dos estádios que teve as melhores médias de público do país. Em 2011 tentou-se criar um projeto semelhante ao apresentado agora, porém devido a divergências internas do clube, ele não saiu do papel. Resta torcer para que os cariocas tenham mais uma boa opção de estádio, como já destacamos anteriormente

*Por Rodrigo Calvoso
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06/05/2013

MENTE SÃ. CORPO SÃO. E O PLANETA NÃO?

O post de hoje será uma publicação de um de nossos parceiros, a Nova Guarda Consultoria, empresa especializada em projetos de sustentabilidade. Durante a visita ao evento Arnold Classic Brasil, Cassio  Novo observa detalhes que muitas vezes passam desapercebidos dos gestores de eventos esportivos, que poderiam gerar receitas, colaborar com o meio ambiente e valorizar a imagem da sede da atividade. 

Confira a matéria e recomendamos a constante visita ao blog da Nova Guarda. 


No último final de semana, 27 de abril, ocorreu no Rio de Janeiro o Arnold Classic Brasil 2013. Pela primeira vez organizado em um país da América Latina, o evento foi realizado pelo mais famoso dos fisiculturistas, ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Sob o ponto de vista cultural o evento foi um tremendo sucesso. O evento é pensado para -além de possibilitar negócios – aproximar o publico de seus ídolos do fisiculturismo e aumentar a interação entre as pessoas e suas referência no esporte. Era muito comum vê-los circulando entres os estandes, tirando fotos com fãs, dando dicas e conselhos ou simplesmente interagindo. Mais importante ainda perceber como uma das tribos que tanto sofre com o estigma de gigantes embrutecidos pode atrair tantas pessoas para um mesmo local. E promover interessantes possibilidades de interação social entre grupos distintos mas que partilham de interesses comuns. Muitas crianças estiveram presentes no evento e não era raro perceber como aquelas montanhas repletas de músculos as tratavam com carinho, gentileza e atenção.

Do ponto de vista da organização do evento não se pode dizer que foi um fracasso. Mas a nossa capacidade de realizar eventos de algum porte é muito abaixo do que se espera de um país que deveria estar se preparando para realizar os mega eventos que se aproximam em sua agenda. Falta de informação, inexistência de indicação visual para facilitar e agilizar a experiência dos visitantes para entrar, usufruir e sair do local do evento chamaram a atenção. Ambiente caótico no interior no pavilhão com muitas pessoas circulando pelos mesmos locais, formando filas para tudo sem orientação de qualquer pessoa da produção do evento ou dos expositores e a já conhecida tendência de alguns de achar que furar a fila é sempre a melhor saída para otimizar a resolução do SEU problema…

Do ponto de vista da sustentabilidade em eventos: uma catástrofe! Se o Rio de Janeiro busca se firmar como polo atrativo de novos negócios deveria estar mais atento a este ponto. O evento, em nenhum momento, soube aproveitar as possibilidades existentes para tornar mais agradável, eficiente, menos dispendiosa ou reduzir o impacto ambiental de sua realização. Vamos começar pelos pontos positivos que deixaram de ser contemplados?

O evento ocorreu no Centro de Convenções SulAmérica (CCSA). Localizado em área central, muito próximo da estação do metrô Estácio (200m), o evento poderia ter estimulado a utilização do metrô como uma alternativa interessante para o público. Essa medida, além de reduzir a emissão de gases nocivos ao ambiente, facilitaria a chegada de atletas que, em grande parte, chegavam de aeroportos e terminais rodoviários de táxi ou carros e possuíam horário certo para suas apresentações. Durante grande parte dos 3 dias de evento o entorno do CCSA esteve abarrotado de carros e motoristas sem saber ao certo onde estacionar. A própria página do CCSA poderia ter sido utilizada pela organização do evento (http://www.ccsulamerica.com.br/localizacao.aspx#acessibilidade).

Poderia ter sido oferecida uma gama mais variada de opções para alimentação. Existia uma área de alimentação no interior do pavilhão. Contudo, eram escassas e muito pouco saudáveis as opções de um evento que, em última análise, ofereceu alternativas para uma vida menos sedentária, mais ativa e promotoras de melhores condições de vida e de saúde.

E os aspectos negativos?
Já falamos sobre os problemas relacionados à falta de sinalização e pessoas capacitadas ou em quantidade suficiente para esclarecer ou informar.

Música alta e diferente em cada um dos estandes. Entendo que a música faz parte e cria uma atmosfera em eventos como este. Mas quando não se pode conversar, quando se há disputa entre os estandes para ver qual deles a coloca em volume maior ou quando se dificulta a compreensão do que é dito pelo locutor oficial ao apresentar os atletas no palco podemos intuir que houve algum problema na gestão do som.

Por falar em dificuldade de falar e entender…em um evento internacional que recebe seu nome em inglês e apresenta diversos atletas internacionais, com empresas estrangeiras oferecendo seus produtos e produtos brasileiros com nome em inglês é inadmissível a falta de placas e informações em inglês. As poucas que existiam eram sempre escritas à mão pelos expositores ou aquelas referentes ao CCSA que contam com a tradução para banheiros, escadas, etc…mais um ponto que a produção deixou a desejar!

O campeão, como geralmente é, foi o lixo! A quantidade de resíduos gerados foi imensa! Como a grande maioria dos expositores (96 no total de acordo com o site oficial do evento) era constituída de empresas que vendem suplementos alimentares quase todos ofereciam amostras grátis (pequenas doses) de seus produtos assim como folhetos ilustrados. Em cada estande existiam grandes recipientes multicoloridos com os suplementos, belas modelos para chamar a atenção e uma pilha de copos plásticos para colocar o produto para degustação. Esses copos eram utilizados, quase em sua totalidade, apenas uma vez, pois o próximo suplemento a ser provado teria outro sabor. E era descartado nas raras lixeiras próximas aos estandes ou pelo chão do pavilhão! O mesmo acontecia com os folhetos.

Tivemos, portanto, uma orgia de desperdício! O resultado foram montanhas de lixo espalhadas por todos os cantos do CCSA e retiradas de tempos em tempos pelas equipes de limpeza. Montanhas que, de tão imponentes, atrapalhavam o fluxo das pessoas e contribuíam para aumentar a sensação de caos, confinamento do interior do pavilhão além de oferecer aos seus visitantes, expositores e produtores perigo de acidentes.


Como não me sinto à vontade de “apenas criticar” gostaria de dividir com vocês uma interessante alternativa que me ocorreu enquanto estive no evento. Imagino que contribuiria de forma eficiente e barata para a redução dos impactos negativos relacionados à geração e ao incorreto descarte dos resíduos e, por outro lado, poderia ser mais um elemento para, gradativamente, transformarmos a forma como entendemos e nos organizamos para receber ou promover eventos em nossa cidade, em nosso país.

O ingresso do Arnold Classic era um moderno cartão contendo um código de barras. Este era validado na bilheteria por um leitor digital e o seu portador era admitido no pavilhão.


E se ao invés do cartão o ingresso fosse uma caneca? E se nesta caneca estivesse impresso o mesmo código de barras? A caneca seria apresentada na portaria, o código identificado pelo leitor e a admissão ocorreria normalmente. No interior do pavilhão não haveria copos ou recipientes para se saborear as centenas de suplementos. Necessariamente a caneca deveria ser utilizada para este fim. No site oficial do evento deveria estar explicado o porquê da caneca e o compromisso da organização pela realização de um evento comprometido com a redução de impactos ambientais negativos.

Vejam bem: somente com uma ação – a substituição do cartão pela caneca – teríamos um mesmo objeto sendo pensado e produzido para ter mais de uma função (ingresso e recipiente para os suplementos), oportunidade de educar pelas informações e pelo exemplo, uma IMENSA redução na quantidade de resíduo gerado e indevidamente descartado, a melhoria do fluxo das pessoas no ambiente do evento, maior limpeza, menor risco de acidentes, menor probabilidade de vetores de doenças capazes de contaminar a área de alimentação (ou as marmitas que boa parte dos atletas carrega consigo e deixa no chão de seus estandes enquanto se apresentam ou trabalham), pouparia a matéria prima utilizada para produção dos milhares de copos plásticos utilizados, reduziria os custos da organização além de a caneca poder ser mais um souvenir capaz de levar a logomarca do evento, seus patrocinadores e da organização para muitos outros locais, ampliando a visibilidade dos investidores e prolongando o retorno do investimento feito no evento.



De que adianta, portanto, mente sã, corpo são, se não teremos uma cidade, um país, um planeta sadio capaz de nos acolher, abrigar? O exemplo da caneca é pequeno e poderia fazer parte de um todo muito mais complexo, repleto de outras pequenas ações como esta. Com certeza não é fácil e mudar nossa forma de ver o mundo e interagir com o meio que nos cerca é difícil e dolorosa. Mas a recompensa vale o esforço.

Como o lema dos fisiculturistas diz: No pain, no gain! (sem esforço, sem ganho!)

Cassio Novo com colaboração de Livia Cuesta

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01/05/2013

UM GIGANTE


Caros amigos, em pouco tempo a Europa irá parar para assistir mais um clássico do continente, Barcelona e
Bayern se enfrentarão em um dos mais tradicionais palcos esportivos do mundo. Por isso hoje venho repercutir a magnitude e importância do Camp Nou, estádio do Barcelona, que foi inaugurado em 27 de setembro de 1957. Primeiramente chamado de Estadi del Fútbol Club Barcelona, mudou sua nomenclatura em 2000, após votação entre os torcedores, sendo escolhido este nome, pois foi o terceiro estadio do Barcelona. Em 1981 foi ampliado para a disputa da copa de 1982, passando para 150.000 espectadores. Permanecendo assim até 1988, quando para se adequar aos padrões da União das Federações Européias de Futebol, UEFA, colocou assentos para um total de 99.354 espectadores.

Com esta capacidade o Camp Nou é o quinto maior estádio de clubes do mundo e o maior da Europa. Desde a temporada 1998/1999 é considerado um estádio cinco estrelas pela UEFA. A sede administrativa e social do FC Barcelona se encontram dentro do estádio. Possui também uma área vip ao lado do camarote presidencial, com uma sala com 800 metros quadrados, para promoções de relações entre empresas com serviço diferenciado de bar e estacionamento, restaurantes, uma loja de artigos do clube com 2000 metros quadrados, um museu, sendo que este é o mais moderno do mundo com paredes interativas e exposições audiovisuais para explicar a história do clube, com uma parte multimídia para desfrutar experiências com os cinco sentidos. Disponível para quem quiser conhecer através de um tour.


O museu do Barcelona é um dos melhores do mundo
Além disso o complexo do Barcelona ainda possui um estádio menor com capacidade para 20.000 espectadores, "Mini Estadi", para o Barça "B", um ginásio multiuso com 8.000 lugares e um dormitório para os atletas das divisões de base do clube.

Vemos mais uma vez o quão vital é para um clube ter o seu próprio estádio para poder abraçar o seu torcedor, além de mostrar para os amantes do futebol a sua história e assim fazer com que traga cada vez mais lucro para o clube, não só em dias de jogos, mas com tours e outros eventos. Um estádio de grande porte, um aliado do gigante Barcelona.

* Por Allan Benigno
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